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portada Testamento Poetico (in Portuguese)
Type
Physical Book
Introduction by
Language
Portugués
Pages
374
Format
Paperback
Dimensions
22.9 x 15.2 x 2.1 cm
Weight
0.55 kg.
ISBN13
9781492707066
Categories

Testamento Poetico (in Portuguese)

Coelho Sousa (Author) · Dionisio Sousa (Introduction by) · Createspace Independent Publishing Platform · Paperback

Testamento Poetico (in Portuguese) - Sousa, Dionisio ; Sousa, Coelho

New Book

£ 21.53

  • Condition: New
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Synopsis "Testamento Poetico (in Portuguese)"

A obra poética de Coelho de Sousa tem características singulares. Alguma tem um tom coloquial e intimista voltada para os seus dramas pessoais, no choque entre a sua fina sensibilidade, as opções religiosas de fundo e as suas incertezas de realização e sublimação. É uma permanente busca de superação dos limites humanos, da sua debilidade e limitações pessoais e a exigência da transcendência de um ideal que o orienta, que aponta um destino final, mas não lhe dá conforto e certezas inabaláveis para o choque e o confronto com a realidade humana e social. O que se traduz por uma poesia angustiada e atormentada. Um exemplo: Já cai de maduro o fruto da vida que trago em mim e sou o que sou assim mistério ou enigma seguro na teia do tempo com asas de vento e olhos de fogo em que me procuro. A outra face da sua poética é aquela que brota do seu profundo e vital enraizamento na sua sociedade, na sua cultura e no seu povo. Nascido e vivendo no meio do povo, participa e exprime poeticamente as suas alegrias e tristezas. Canta o povo terceirense e açoriano e as suas tradições, usos e vivências. Um exemplo: Gentes do campo em descanso Couves ao lume para a ceia... Como é belo, como é manso O fim do dia na aldeia. Este profundo enraizamento no povo e suas manifestações artísticas dá-lhe oportunidade de um outro tipo de poesia, que tem o tom, a leveza, a simplicidade do melhor que se escreveu em quadras de gosto popular. Atirei pedras ao mar Sem o mar me fazer mal Quanto mais pedras atiro Mais o mar se fica igual. Quantas pedras atirei Todas se foram ao fundo. Só não lhes posso atirar Pedras que me atira o mundo... Neste jogo de pedrada Cada pedra cai na água. Umas caem sobre o mar Outras nas ondas da mágoa. Poesia da transcendência. Poesia da imanência. Poesia das vivências pessoais. Poesia das vivências colectivas. Poesia. Sempre poesia. Outras duas temáticas centrais na poesia de Coelho de Sousa, são o mar e ilha. Vive poeticamente a sua condição de ilhéu, nestas duas dimensões indissociáveis. Ao mar, dedica três conjuntos de poemas para falar e cantar, o mar-saudade, o mar-espelho e o mar e a dor. Tens um segredo qualquer Que me queres revelar Qual seja podes dizer Que o guardarei, lindo mar. Quanto à ilha, ela assumirá duas dimensões na poesia de Coelho de Sousa: A ilha física, em que ele geograficamente vive, e a ilha mítica do amor-por-vir. Palmo a palmo, passo a passo Desde o vale até à serra, Vou por essa ilha fora dar a volta à minha terra. Quanto à ilha mítica, projecção dos seus anseios e aspirações, ele dirá, a encerrar um poema: Importa conquistar a liberdade... E sobre o mar há-de surgir a ilha do amor por vir, alegre e sem horror. Aqui unem-se os dois temas: a ilha e o mar. Não uma ilha qualquer, mas a ilha-do-amor- por-vir. Não um mar qualquer, mas um mar" alegre e sem horror". Ainda mais um breve referência a duas dimensões e enquadramentos da poesia de Coelho de Sousa. Coelho de Sousa é também o poeta da condição humana e o poeta da condição cristã e da poesia religiosa. Exemplos ao acaso: Que a todos chegue a ventura Toda a boca tenha pão, Toda a nudez cobertura, Toda a dor consolação... E este outro: Cada manhã que se rasga Na claridade do sol, É um canto de alegria No canto do rouxinol No trinar da cotovia. Quanto à condição cristã, um exemplo: E fiz que o tempo as mãos pusesse ao pé de um berço.. Os anjos em redor rezaram como irmãos. E eu fiquei, no teu divino amor, imerso. Exemplo da poesia dos temas religiosos: Tu sabes bem que é verdade: Longe de Deus, a vida é nada! E todos temos saudade da felicidade passada Que não há frutos sem sol, Nem dia sem arrebol! Que a noite é feia sem lua E a vida assim não é tua. Esta visão sumária e resumida da poesia de Coelho de Sousa permite-nos dizer que nele, o humano demasiado humano conviveu poeticamente com o divino, demasiado divino.

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The book is written in Portuguese.
The binding of this edition is Paperback.

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